Professora: Fátima Alves
Criança é sinônimo de movimento.
É por meio do movimento que a criança se relaciona com o outro,
se descobre e expressa sua criatividade,
manifesta suas emoções, interage com o meio em que vive,
alcança seus objetivos ou satisfaz suas necessidades.
Ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos,
a criança também se apropria do repertório da cultura corporal,
na qual são inseridas.
A psicomotricidade envolve toda a ação realizada, representando suas necessidades e permitindo a relação com os outros. Os estímulos externos são sentidos e influenciam para a maturação dos órgãos, dos sentidos, o que aumenta as experiências motoras. Através das experiências concretas constroem as noções básicas para o desenvolvimento intelectual, conscientiza a criança de si mesma e de tudo o que acontece na sua vida. Por isso a sensação de prazer na realização das atividades é imprescindível.
O movimento está ligado ao corpo, ao espaço, ao tempo e a criatividade. A criança se conscientiza do que acontece com o seu próprio corpo, através dos movimentos, induzindo as mudanças psíquicas e físicas, gerando novos movimentos.
Exemplo não só pela beleza estética, mas pela superação de limites é o Balé Chinês, onde as 21 bailarinas estão sempre sincronizadas perfeitamente apesar terem deficiência auditiva.
O coreógrafo Chinês Zhang Jigang criou uma coreografia baseada na mitologia Budista, para homenagear a “Deusa da Misericórdia com seus Mil Braços”. Este balé é apresentado por 21 bailarinas que se posicionavam numa longa fila, criando para os espectadores uma fabulosa ilusão de que era uma única deusa com múltiplos braços e pernas.
O coreógrafo Chinês Zhang Jigang criou uma coreografia baseada na mitologia Budista, para homenagear a “Deusa da Misericórdia com seus Mil Braços”. Este balé é apresentado por 21 bailarinas que se posicionavam numa longa fila, criando para os espectadores uma fabulosa ilusão de que era uma única deusa com múltiplos braços e pernas.
Há de ressaltar, neste vídeo, um aspecto importante da Psicomotricidade, que é despertar e desenvolver o espírito cooperativo, fortificar o companheirismo, além de desenvolver características físicas, psíquicas e motoras, levando a criança a adquirir domínio corporal, reconhecendo suas capacidades e limitações, sendo que estas últimas são muitas vezes ultrapassadas.
Em Psicomotricidade comprova-se que o fim do movimento (e do não-movimento) não está em si próprio, mas naquilo que o origina (motivação), que o justifica (intencionalidade) e que o planifica e controla (funções psíquicas superiores).
Assim, a falta de um sentido (audição), que muitos acreditam ser indispensável a uma atividade como a dança, é um obstáculo ultrapassado, se há um trabalho sério sendo desenvolvido e se os envolvidos acreditam que podem superá-lo.
Assim, a falta de um sentido (audição), que muitos acreditam ser indispensável a uma atividade como a dança, é um obstáculo ultrapassado, se há um trabalho sério sendo desenvolvido e se os envolvidos acreditam que podem superá-lo.
Inclusão e diferenças
A criança vai percebendo as diferenças que existem entre ela e o outro, obtendo conhecimento de si próprio e do mundo através de vivências e sensações. Aprender a conviver com as diferenças e a respeitá-las é também um trabalho desenvolvido por atividades de psicomotricidade, aplicada às diferentes linguagens. Cada um tem um ritmo próprio, e a criança aprende conceitos como cooperação, respeito e solidariedade.
Um comentário:
A sabedoria é dada pelo quanto uma pessoa sabe e quanto ela tem consciência. Vocês puderam demonstrar essa sabedoria e fico muito feliz sabendo que lá fora irão estar pedagogos de tamanha grandeza para ensinar. Parabéns pelo projeto e sugiro que dêem continuidade a ele de alguma forma. Fátima Alves
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