Para que haja um crescimento e aquisição de conhecimentos através do corpo, tem que haver uma cumplicidade entre o educador e o aluno e esse corpo será o instrumento nas atividades lúdicas, estimulando a participação muitas vezes desafiadora, mas agradável. O interesse e a aceitação por uma diretriz mais prazerosa acabam sendo muito gratificantes. O professor ensina e a criança aprende, da melhor forma possível.
"Não há dúvidas de que o grande desafio hoje é saber como lidar com as diferenças e chegar ao aprendizado", emenda Marli André, professora titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. A escola deve fazer da heterogeneidade um projeto coletivo, nunca deixar que os professores tentem resolver a questão sozinhos. Promover uma mudança dessas significa mudar o paradigma e fazer com que a escola se liberte do preconceito em relação a tudo o que é tachado de diferente", define Rita Vieira de Figueiredo, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará.
Na construção dessa nova educação não envolve
apenas a necessidade de reavaliar conceitos,
objetivos, perspectivas e atividades. Outro ponto
fundamental dessa lista é torná-la mais democrática e menos excluente.Garantir a participação de todos é, portanto, uma preocupação que deve nortear o planejamento. "Em vez de insistir em atividades que valorizam apenas a performance e o rendimento, o professor deve privilegiar aquelas em que todos tenham oportunidade de desenvolver suas potencialidades", defende Caio Martins Costa, que leciona no Colégio Friburgo e participou da elaboração dos PCN. ¨Inclusão é o privilegio de conviver com as diferenças e aprendermos uma lição: respeitar as diferenças. Esse é o primeiro passo para se construir uma sociedade mais justa e feliz. (Revista Nova Escola )
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